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Como fazer vendas na drogaria pelo Pix e conferir o recebimento na hora

Muitas empresas já estão pagando e recebendo com Pix. Neste artigo, mostramos como a drogaria pode implantar o Pix como uma nova modalidade de pagamento a ser oferecida ao cliente.
Como fazer vendas na drogaria pelo Pix e conferir o recebimento na hora
Sumário

É pelo portal do Banco Central que você acompanha o número de chaves cadastradas em instituições financeiras para transações via Pix. Na data de publicação deste artigo, o total de chaves ultrapassava 96 milhões, sendo 4,3 milhões de pessoas jurídicas. Isso quer dizer que muitas empresas já estão pagando e recebendo com Pix, meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia.

Segundo Edgard de Castro, da EDC Soluções e da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac), o Pix é um arranjo de pagamentos que foi desenvolvido para atender a múltiplos casos de uso, especialmente o varejo. “Varejistas que deixarem de oferecer essa modalidade perderão competitividade, uma vez que a opção pela forma de pagamento depende do cliente, e nem sempre ele terá outra forma disponível para pagar a conta”, observa.

Para Fabrício Almeida, gerente de Desenvolvimento da Automatiza Sistemas, a adoção por parte do varejo acontecerá de forma gradativa, pois, no Brasil, o pagamento digital ainda está ganhando força. “Com a chegada do Pix, teremos novas possibilidades de mercado, principalmente eletrônico e televendas. Iremos ganhar mais agilidade na confirmação do pagamento – efetuada em poucos segundos após a transação –, taxas das transações mais baratas e maior disponibilidade do serviço, pois as transações poderão ser feitas em qualquer dia e horário. Esses são alguns dos benefícios que considero como um avanço em relação aos meios de pagamento atuais”, comenta.

QR Code com Pix verifica recebimento no ato da compra

Vale lembrar que o Pix irá funcionar por canais eletrônicos conhecidos e utilizados com frequência pelos consumidores, como smartphone, internet banking, caixas eletrônicos e correspondentes bancários.

Existem duas possibilidades de se efetuar um recebimento com Pix no varejo, porém a principal forma para o lojista é ter o Pix integrado aos sistemas de caixa e controles gerenciais financeiros interligados ao banco ou à instituição de pagamento.

“A transação é feita pela tecnologia do QR Code Dinâmico, que permite gerar o QR Code da venda no próprio sistema de checkout da loja, efetuando a verificação do recebimento no momento da compra, além de permitir a conciliação automatizada dos pagamentos nos sistemas de gestão do estabelecimento”, explica Castro.

Leia também: 5 indicadores de desempenho que a farmácia deve medir sempre

Passo a passo para utilizar o Pix na farmácia

A primeira atitude a tomar é entrar em contato com o banco ou a instituição de pagamento e ver se eles já oferecem essa facilidade de integração com os sistemas da farmácia. “Em linhas gerais, todos deverão oferecer, porém, nesse começo de funcionamento do Pix, algumas instituições ainda não disponibilizaram esse serviço. Nesse caso, vale consultar outro banco ou instituição financeira”, sugere Castro.

Em seguida, o varejista deve entrar em contato com a empresa fornecedora do sistema de caixa e retaguarda utilizados pela loja e solicitar a integração com o Pix, informando qual o banco ou instituição de pagamento irá utilizar para receber esses pagamentos.

A empresa de automação poderá integrar o Pix de várias formas: TEF – sistemas de cartão de crédito/débito, APPs de integração com Carteiras Digitais, integração via interface direta com o banco (API Pix), entre outras. “Isso significa dizer que, se a farmácia já utiliza alguns desses pagamentos eletrônicos integrados ao sistema de caixa, terá seguramente um caminho mais fácil e rápido para incluir o Pix”, destaca Castro.

Segundo Almeida, da Automatiza, as empresas de software estão fornecendo soluções para as farmácias utilizarem Pix sem custo adicional nos PDVs, por meio de tecnologias já existentes no mercado, mas, caso exista alguma demanda específica, poderá haver custo extra para a farmácia. É necessário analisar caso a caso.

Se a farmácia ainda não utilizar nenhum sistema automatizado, a dica é verificar quais empresas poderão oferecer esse serviço. Na dúvida, poderá entrar em contato com a Afrac, que repassará a consulta às empresas associadas.

Empresas pagam tarifa pelo Pix

Desde o início, o Banco Central propagou a informação sobre a gratuidade do Pix para pessoas físicas. As empresas, por sua vez, deverão pagar uma taxa por cada transação efetuada. “Os percentuais ou valores vão depender de qual banco ou instituição a empresa utilizará. Como um dos pontos fortes do Pix é a concorrência, várias instituições financeiras estão criando pacotes de serviços e planos de marketing bastante atraentes, para que sejam escolhidos para sediar as contas dessas empresas”, acrescenta Castro, da Afrac.

Segundo o gerente da Automatiza, os custos do serviço irão variar de acordo com as instituições participantes do Pix. “Portanto, é importante que o empresário fique atento às condições e tarifas de sua instituição financeira de preferência”, alerta.

Segurança nas operações

Segundo a Afrac, o Pix é um pagamento feito dentro da Rede do Sistema Financeiro Nacional, ou seja, totalmente seguro, pois tem todos os procedimentos de controle cibernético.

“Se a farmácia utilizar o sistema integrado e o QR Code Dinâmico, estará no caminho mais seguro, verificando o recebimento de forma automática no ato da compra. Desse modo, ela não dependerá de verificação manual de mensagens do pagador ou do banco recebedor”, explica Castro.

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